segunda-feira, 11 de julho de 2011

montanha abaixo;

ainda tentando acalma-lá "não , não é um sonho", e ela se tocava como se conferisse que não lhe faltava nada: - está tudo aqui .
esbocei um sorriso sátiro como o de quem duvida de tal façanha, e como se estivesse desmaiado, ou bebido de mais ela recupera a memória :
- o que disse enquanto quase perdíamos a  vida naquela montanha ?
- nada que importe tanto agora.
e não importava mesmo algo que reprimi tanto; e como me dando por vencido simplesmente deixei sai amo-a Nadia como um sussurro que ecoava pela neve branca e fina, e mostrando muitas mais coragem do que aquela que tomava conta do meu ser todo gelado, ela segura minha mão ;
- Pela primeira vez no dia não estou com medo .

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